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domingo, 17 de outubro de 2010

E quem disse que a mudança sempre é ruim ?!


Estava pensando sobre mudanças e resolvi escrever. O mundo muda tão rapidamente que muitas vezes não nos é perceptível. As coisas se alteram sutilmente e o todo se modifica contantemente, por isso nenhuma verdade é incontestável.Aquelas concepções que insistimos de carregar conosco vão perdendo a coerência. As pessoas mudam , as situações mudam, os relacionamentos mudam, as idéias mudam e às vezes as mudanças vêm para nos completar. Comigo não foi muito diferente, tinha uma idéia fixa de que o envolvimento seria impossível , as feridas marcam, ensinam, mas trazem consigo um gosto de perdão. E esse gosto me atingiu e não é que gostei? Vi que muito do que eu pensava era tolice e todo aquele rancor que carregava era desnecessário . E então, finalmente, eu vi em alguém um amigo, um grande amigo. Daqueles que te emprestam o lenço quando a lágrima verte e compartilha o sorriso quando o prazer da vida está em ápice. Era ele, aquele amor passado, que por mais gostoso que fosse, tinha me deixado marcas. E agora, com a mudança, é alguém especial, que eu pretendo carregar por toda vida.
As ironias da vida .. Vai entender?
Em uma decepção encontrei um amigo.. De um grande amor se fez uma amizade sólida, consistente e pura.. Gosto de mudanças .

quinta-feira, 14 de outubro de 2010



Tenho experimentado a mais doce paixão.. Tem sido tão magnífico que tento representar fielmente com palavras.. Às vezes elas expressam algo além e muita das vezes não conseguem dizer tudo como é necessário. Poderia definir tudo em uma única palavra, possível de exemplificar o todo tão grande que inunda em minh'alma: AMOR.
É algo extremamente envolvente, que começa a fluir causando crises de medo e até de ansiedade. Mas com o tempo , tudo se encaixa, tudo se ajeita e as coisas ficam de um modo tão certo como elas nunca estiveram .
É amor, eu sei que é.. Mas muitas vezes me pego em confusão tentando concluir que tudo não passa de um sonho.. Mas logo em seguida me deparo com a realidade, que tem sido perfeita demais pra existir de fato.
Muitos dizem que o amor é cego, surdo e mudo, ultimamente tenho concordado com isso, porém, existe uma pequena diferença, o amor não precisa de ser visto, nem ouvido e muito menos baseado em palavras, para ai sim ser ouvido. Amor foi feito pra ser sentido e exercido, nunca raciocinado.
Não tem definição, não tem quantidade, não tem tradução e muito menos razão.
Amor é alma soltando seus estímulos mais profundos e demonstrando em forma de sentimento todas as concepções que carrega em si.
Amor é dádiva que Deus deixou a nós, pobres mortais, para não morrermos de tédio com nosso egoísmo e egocentrismo.
Amor é o apoio necessário para aprendermos a dividir, compartilhar com o outro e se entregar completamente a uma causa nobre.
Amor é o sonho que sai do nosso subconsciente e torna-se no plano real um reflexo da perfeição.
Amor ..
É amor .. e só sente, quem ama.
Eu amo .

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

O que não se pode explicar aos normais..



Sempre acreditei que para a existência do amor não era necessário ter um contexto para o sentimento acontecer. Não tinha uma idade que pudesse ser considerada ideal, não era madura o suficiente para ter um relacionamento, mas já era humana o suficiente para amar.
Tinha 12 anos, estava na época de transição da fase infantil para a adolescência. Época de descobertas e de autodefinição. Conhecia um menino há bastante tempo e num momento especial comecei a demonstrar interesse por ele.
Estava em um acampamento em Santa Bárbara, um grupo de amigos foram conosco, ficamos alguns dias no local. As brincadeiras eram constantes, a diversão inevitável e a proximidade entre nós foi uma simples fatalidade.
Logo após o acampamento continuamos nos vendo, encontros muito casuais e o meu sentimento multiplicava-se cada vez mais. Muitas vezes tentei me aproximar dele, mas pouquíssimas surtiram o efeito desejado.
Existiram muitos diálogos entre nós e em alguns deles eu enfatizava esse sentimento que possuía, mas ele insistia na idéia de prosseguirmos com a amizade. Como já dizia o ditado: " Quando dois não querem, dois não brigam." e não foi diferente em minha história.
Aquele foi, talvez, o meu mais doce amor, tudo bem, assumo que ele era platônico mas foi exatamente por isso que ele me marcou tanto.
Hoje, após alguns anos, pecebemo que o ser idealizado não era tudo o que eu esperava, descobri que tal idealização ocorreu baseada em mim. Eu o via como um espelho que refletia o que eu era e como todo ser humano busca uma pessoa identica a si próprio, eu havia encontrado a minha suposta metade da laranja.
Continuamos amigos até hoje e muitas vezes nos divertimos relembrando este fato. Mas admito algo, aquele foi o melhor amor que já senti, o amor próprio.